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Departamento da saúde alerta sobre aparecimento de escorpião na cidade

Segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Última Modificação: 15/05/2019 19:28:29 | Visualizada 1242 vezes


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A Secretaria municipal de saúde, por meio do departamento de vigilância VIGIA-SUS São Tomé, está reforçando o alerta sobre a presença do escorpião amarelo em alguns bairros da cidade. O escorpião amarelo  não é nativo de São Tomé, mas passou a ser visualizado no município a pouco mais de 02 anos. O monitoramento por equipes da saúde aponta que o aparecimento do escorpião amarelo vem aumentando em determinados bairros da cidade.

Na ultima semana, ao ser informado da presença de escorpiões em uma residência, uma equipe da vigilância fez varredura próximos ao local onde foram encontrados os escorpiões, retirando materiais que poderiam servir como alojamento e criadouro do animal, mesmo assim os materiais que estão guardados dentro de quintais não foram possíveis retirar.

Segundo Vagner Bonilha da Vigilância em Suade, a causa principal do aparecimento de escorpião, são entulhos e também em materiais como lajotas, tabuas e outros matérias que ficam empilhados em residências.

Na semana passada uma menina de três anos morreu após ser picada por um escorpião amarelo em Assis Chateaubriand, na região Oeste do Paraná.

A menina foi picada pelo animal na noite de segunda-feira (15) e chegou a ser encaminhada na madrugada de terça-feira (16), em estado grave, para o Hospital Universitário, em Cascavel, mas não resistiu às complicações respiratórias e cardíacas decorrentes do veneno do animal.

O Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo, é um escorpião típico do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil; é a principal espécie que causa acidentes graves, com registro de óbitos, principalmente em crianças.

 

Segundo reportagem do Bem Estar as picadas de escorpião já são responsáveis por mais mortes no Brasil do que as picadas de cobra. Encontrados em áreas urbanas, os escorpiões se reproduzem com facilidade e costumam se abrigar da luz escondidos sob pedras, entulhos, lenha, material de construção, encanamentos, dentro de calçados e roupas, no interior das casas e em seus arredores.

 

Em caso de picada, a orientação de especialistas é de que a pessoa procure o serviço médico mais próximo para que a dor seja controlada e, em casos necessários, o soro seja administrado.

Responsável por 184 mortes no Brasil em 2017, o escorpião ultrapassou as serpentes no topo do ranking de animais peçonhentos que mais matam no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No mesmo ano, foram registrados 105 casos de morte por veneno de cobra.

 

De 2013 para cá, aumentou em 163% o número de óbitos causados por esse artrópode; naquele ano, eram apenas 70. A proporção no aumento das mortes é muito maior do que a dos casos notificados de escorpionismo, ou seja, situações em que o escorpião injeta veneno em uma pessoa através do ferrão, sem necessariamente levá-la à morte. Eles somaram 125.156 no ano passado, diante de 78.363 em 2013, um aumento de quase 60%.

 

 

Os escorpiões são carnívoros. Alimentam-se de insetos, como cupins, grilos e baratas (especialmente), mas podem sobreviver longos períodos sem comida e sem água.

 

QUAIS OS SINTOMAS DA PICADA?

Segundo a médica Ceila Malaque, do hospital Vital Brazil, logo após o acidente ocorre dor no local da picada, que pode ser de forte intensidade ou, em alguns casos, apenas uma sensação de formigamento no local da picada.

"Com menor frequência, a pessoa que sofreu a picada pode apresentar manifestações como: vômitos, suor pelo corpo todo, aumento dos batimentos cardíacos, salivação aumentada, falta de ar, pressão arterial baixa. Essas manifestações sistêmicas aparecem de minutos a poucas horas após a picada. Essas alterações sistêmicas são observadas com maior frequência em crianças que em adultos".

 

Como é feito o tratamento?

O tratamento depende das manifestações que o paciente apresenta. No caso do quadro local, que é a grande maioria, o tratamento é voltado para controlar a dor, e as medicações utilizadas dependem da intensidade da dor.

 

Malaque explica que nestes casos não há necessidade de administrar o antiveneno (o soro específico). Somente quando o paciente apresenta as manifestações sistêmicas o antiveneno está indicado, além de outras medidas de suporte a vida.

 

Existe algum tratamento caseiro?

Não existe tratamento caseiro para a picada de escorpião.

 

Aplicar gelo na picada pode ajudar?

Sobre o gelo, um método divulgado na internet, Malaque faz um alerta: "O gelo não deve ser utilizado no local da picada porque piora a dor. O uso de calor local (morno e não quente) às vezes pode auxiliar no manejo da dor".

Com informações do Bem Estar

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